Você acaba de ficar preso no “Cruzo de Amor da Medusa“. A partir de agora, seus sentimentos serão confusos e incertos. Talvez, ao final do dia, você não se transforme em pedra, mas seu coração, sim. Esta é apenas uma sátira das nossas confusões em relação ao amor nos dias de hoje.
“É como se todos os meus desenhos fossem parte de uma grande família, que vem sendo construída por décadas”.
Em 2024, muitos foram os cruzos em minha vida; talvez este tenha sido um dos anos com mais encontros não programados, porém que partiram de situações e planos a longo prazo que vêm se concretizando.
Eu me apaixonei profundamente em 2024. Foi breve, mas tão intenso como um furacão. Quero chamar o cruzo desta paixão de “exemplo construtivo” de como deixar algo ir.
Também vivi um momento profissional complexo; parecia um novelo de lã nas patas de um gato, mas, ao final, os nós foram desatados.
Por fim, sofri uma situação de violência no meu caminho diário para casa. Enquanto estava lá, caído no chão e sendo golpeado recorrentemente nas costelas, pensei em tudo que não quero mais como prática diária. E também determinei o que mais quero: tentar ser feliz com os que fazem parte deste cruzo — minha vida.
Esta exposição é íntima e fala sobre mim, sobre como me reproduzo em imagens e desenhos baseados em meu rosto ao longo de 20 anos. Aqui, você verá uma pequena produção, mas que costura de forma muito astuta meu universo. Dois autorretratos, com um intervalo de mais de 10 anos, arrematam este processo pessoal.
Bem-vinde.