Por meio de uma viagem íntima e subjetiva a oficina faces do medo possibilita o interlocutor acessar medos e experiências negativas concretizando as mesmas em uma imagem única. Traduzindo-a / personificando-a em um rosto de barro como forma de ressignificar tais aprendizados.
Posteriormente o grupo compartilha seus ícones e lembranças fortalecendo o processo coletivo de superação.
O barro elemento natural – mítico – do qual surgimos, o qual, modelamos, detentor de riquezas minerais, elo principal deste exercício de arteterapia, que tem o poder de filtrar toda energia eletrostática acumulada no corpo humano. Auxiliando assim no processo de ressignificação do trauma. Como se voltássemos ao principio da criação, ao ponto de partida inicial da perturbação, mas desta vez com a oportunidade de passo a passo, com exercícios constantes e coletivos – visto que nenhum processo é solitário – reestabelecer / reconfigurar os laços construídos no/os trauma(s).
Objetos:
– Ter a arte como suporte para questionamentos maiores que proposições unicamente estéticas. Voltando-se para o ser humano;
– Durante a oficina são trabalhados por meio do barro exercícios de relaxamento muscular, aliviando assim a tensão muscular corporal, criando consciência corporal, observando como tencionamos nosso como no dia a dia como instrumento de defesa social;
– Técnicas rudimentares de escultura no barro também são trabalhadas, com auxílio das mãos, palito de churrasco e água.
Oficina para comerciários do Super Mercado Cidade Canção de Paranavaí
Formação de Docentes – Colégio Estadual de Paranavaí